quarta-feira, 25 de novembro de 2015




Informativo:
Professoras da 16ª CRE recebem certificação pela participação na Formação em Gestão de Conflitos e Combate ao Bullying
Firmada parceria entre Governo do Estado e plataforma Escola Digital


A secretaria estadual da Educação realizou na terça-feira (24) o seminário Saberes Compartilhados: Qualificando a Educação Pública. O evento transcorreu no auditório do Ministério Público.
Na parte da manhã, houve a certificação dos professores que participaram da Formação em Gestão de Conflitos e Combate ao Bullying e a apresentação da ferramenta Mapa da Violência. Pela 16ª CRE receberam a certificação as professoras Neiva Morello Michelin e Kellen Garcia, da E.E.E.F. Anselmo Luigi Piccoli – Bento Gonçalves.
As referidas professoras, juntamente com as demais coordenadorias, apresentaram as boas práticas desenvolvidas na 16ª CRE.






Na ocasião foi firmada a parceria entre o Governo do Estado e a plataforma Escola Digital, que disponibilizará gratuitamente mais de 4 mil objetos de aprendizagem que poderão ser utilizados pelos professores no trabalho em sala de aula.
Vídeos, animações, games, aulas digitais e infográficos estão entre os conteúdos. Além de fazer buscas de objetos, os professores também poderão disponibilizar recursos de sua autoria, ou compartilhar boas práticas que estão publicadas em sites na internet. Para isto, basta acessar o ícone “Colabore”, no endereço educommais.educacao.rs.gov.br.
O acervo é categorizado por série, disciplina, tema, tipo de mídia, idioma, nível de acessibilidade para pessoas com deficiência, licença de uso, entre outros. O site também indica recursos capazes de apoiar a criação de novos objetos de aprendizagem, o trabalho com temas transversais e a realização de projetos na comunidade. O objetivo principal é promover o uso qualificado das tecnologias para melhorar a educação.
A plataforma Escola Digital é uma iniciativa do Instituto Inspirare, Instituto Natura e Fundação Telefônica Vivo, foi construída com a colaboração do Instituto Educadigital, da TIC Educa e da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, e havia sido apresentada pela gerente do projeto, Maria Slemenson, ao secretário de Educação, Vieira da Cunha, durante reunião no final do mês de setembro.
“É um convênio importante e com custo zero. Trata-se de uma colaboração dos institutos Inspirare, Natura e Fundação telefônica Vivo para a nossa rede. O material já era disponibilizado para as escolas públicas de São Paulo, Paraná e Santa Catarina e agora o Rio Grande do Sul se integra a este pool de secretarias que vão contar com a parceria”, explica Vieira, que salientou a preocupação das instituições com a causa da Educação.
Segundo Maria Slemenson, a parceria com o Rio Grande do Sul está alinhada à estratégia de disseminar um recurso importante para transformar a educação do Brasil.
“Além do acesso a conteúdos multimídia, a Escola Digital amplia as fontes de pesquisa de qualidade, traz o aprendizado com linguagem adequada ao perfil de cada um e permite o avanço dos estudos em ritmos diferentes. Para os professores, traz maior facilidade e dinâmica na preparação das aulas, deixando mais tempo para que possam atuar como mediadores e promotores do debate, direcionando o ensino”, afirma Maria.
O ato contou ainda com a presença do presidente do Instituto Natura, David Saad, do coordenador de projetos da Fundação Telefônica Vivo, Fu Kei Lin, e do diretor da Regional Sul da Telefônica Vivo, Jackson Rodrigues.
Outro tema que integrou a pauta do seminário pela manhã foram os Centros de Juventude, projeto desenvolvido pela Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos. O chefe do Escritório de Projetos da pasta, Aldo Peres, apresentou detalhes da iniciativa.
O secretário César Faccioli, que também esteve presente na atividade, salientou que o projeto não é de uma área específica do governo, e depende da colaboração de várias pontas, especialmente os educadores.
Os centros integram o Programa de Oportunidades de Direitos (POD), que conta com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e prevê a construção de seis unidades no Estado, preferencialmente em áreas de maior vulnerabilidade social.



quinta-feira, 19 de novembro de 2015

O professor deve ser o facilitador da aprendizagem



Lousa digital, quadrinhos, tabletes, celulares... nesses novos tempos em que tantas novidades e a tecnologia invadem a sala de aula, mudou o papel do professor? 


Para a psicóloga, mestre e doutora em Psicologia da Educação e professora aposentada da PUC/SP, Maria Celia Teixeira Azevedo de Abreu, o principal papel do professor continua sendo o de facilitar a aprendizagem de seus alunos. “O papel do professor não é ensinar, mas ajudar o aluno a aprender; não é transmitir informações, mas criar condições para que seus alunos consigam essas informações. O papel do professor é organizar estratégias para que o aluno conheça a cultura existente e crie cultura. A aprendizagem exige uma abertura permanente para as mudanças, tanto da parte do aluno como do professor”, ela afirma. Maria Celia é coautora do livro “O professor universitário em aula”, da MG Editores Associados, escrito em parceria com Marcos Tarciso Masetto, filósofo e doutor em Psicologia da Educação. Para a educadora, o que aprendemos só modificará nossos valores, nossos conceitos, nossa autoestima e até nosso comportamento se fizer sentido para nós. Atualmente Maria Celia é coordenadora do Ideac – Instituto para o Desenvolvimento Educacional, Artístico e Científico.


Como deve ser a prática do professor?

Dar aula envolve dominar o conteúdo da disciplina escolhida, ter uma visão de educação, de homem e de mundo e ter habilidades e conhecimentos para uma efetiva ação pedagógica em sala de aula. O que vemos é que nem sempre o professor que domina os conhecimentos domina a prática educacional e pedagógica. Essa lacuna pode prejudicar a situação educacional se o professor não se sentir preparado para superá-la e se não acompanhar o ritmo das mudanças da sociedade.

O que deve pesar mais: o ensino ou a aprendizagem?

Na sala de aula, o professor deve fazer uma opção pelo que está ensinando ao aluno ou pela aprendizagem que o aluno adquire. Se procurarmos pelo significado de ensinar encontramos verbos como instruir, fazer saber, comunicar conhecimentos ou habilidades e outros que destacam o professor como agente principal e responsável pelo ensino. Se a palavra é aprender, encontramos buscar informações, rever experiências, adquirir habilidades e outros termos que apontam o aluno como sujeito principal. Nossa opção, como professores, deve ser sempre pela aprendizagem, com a missão de criá-la e organizá-la da melhor maneira para nossos alunos.

Que áreas da aprendizagem o professor deve valorizar?

Há muitas variáveis na questão da aprendizagem. O professor deve se perguntar: o aluno precisa aprender isto para que? A partir daí, podemos citar quatro tendências principais que podem repercutir na sala de aula. A primeira é aquela que privilegia o aperfeiçoamento mental (aspecto cognitivo) com estratégias específicas para desenvolver o pensamento e o raciocínio dos alunos. A segunda tendência é a que privilegia o desenvolvimento pessoal como um todo (afetivo, cognitivo e social) e que dá importância para que o aluno desenvolva sociabilidade, valores, comunicabilidade, relação com o ambiente e a sociedade. Na terceira é destacado o desenvolvimento das relações sociais, a interação entre o mundo individual e o social. A quarta e última ressalta o desenvolvimento da capacidade de decidir e assumir responsabilidade social e política.


Quando a aprendizagem funciona?

Qualquer que seja a tendência que se privilegie na sala de aula, há alguns princípios que são comuns e que demonstram que para ser significativa para o aluno a aprendizagem precisa se relacionar com o universo de conhecimento, experiências e vivências do aluno; permitir ao aprendiz formular problemas e questões que de algum modo o interessem; permitir que ele entre em confronto experiencial com problemas práticos de natureza social, ética e profissional relevantes; estimular a participação no processo de aprendizagem; ajudar a transferir o que aprendeu na escola para a vida; promover modificações significativas e benéficas no comportamento e até mesmo na personalidade do aluno.


As aprendizagens mecânica e significativa entram em conflito?

Na verdade, não. Elas são tipos diferentes. Portanto, servem a propósitos diferentes. Para se aprender habilidades, a aprendizagem mecânica é essencial. Porém, se a habilidade aprendida for relacionada com o que o aluno já sabe, ela será aprendida em menos tentativas, melhor fixada e trazida de volta da memória para a prática em menos tempo. Agora, se o conteúdo a ser aprendido é mais complexo do que uma habilidade, envolvendo conceitos, princípios, solução de problemas, tomadas de decisão ou criatividade, a aprendizagem significativa – aquela que faz sentido para o aprendiz, que se ancora em conhecimentos prévios e se relaciona com experiências passadas – se faz necessária.


Que outros elementos são fundamentais para a aprendizagem?

Toda aprendizagem é pessoal, ninguém aprende pelo outro. Toda aprendizagem requer objetivos realistas para que tenham significado para os alunos nos seus momentos de vida. A situação ideal é dar retorno imediato às respostas de aprendizagem, para que alunos e também professores possam determinar se há coisas a serem corrigidas ou não. Por último, toda aprendizagem deve ser embasada em um bom relacionamento interpessoal entre os elementos que participam do processo: professor, aluno, colegas de turma devem viver um clima de confiança, diálogo, colaboração e participação.


Os planos de ensino continuam sendo necessários?

Sim, principalmente hoje em dia com todas as facilidades que a tecnologia permite. Redigir objetivos não deve ser uma tarefa mecânica ou apenas uma obrigação formal para o professor. Deve ser, sim, uma preparação especial realizada com criticidade e flexibilidade. O plano de ensino requer metas definidas com precisão ou resultados previamente determinados, indicando o que o aluno deverá ser capaz de fazer com o que aprender ali. Seja para alcançar conhecimento ou agregar valores, estabelecer objetivos orienta o professor para selecionar conteúdo, escolher as estratégias de ensino e elaborar o que e como avaliar. O plano direciona a ação do professor e facilita o alcance do maior objetivo da escola: a aprendizagem do aluno.


A leitura pode ser uma estratégia poderosa de ensino?

As habilidades desenvolvidas pela leitura e também pela escrita são fundamentais para o futuro desempenho profissional, quando o aluno deixar a escola e necessitar de atualização constante. Para se fazer uma leitura se precisa de um envolvimento mais ativo do que ao se ouvir, por exemplo, uma palestra sobre o mesmo tema, e isso favorece uma aprendizagem significativa. A leitura ajuda a organizar as próprias ideias, a conhecer pensamentos diferentes sobre a mesma matéria, a desenvolver a habilidade de se comunicar por escrito e outros benefícios. Não basta indicar a leitura, é preciso provocar o interesse do aluno, guiá-lo nessa tarefa e fornecer referências sobre o texto. Da mesma forma que são aprendidos, a habilidade de ler e o gosto pela leitura podem ser aperfeiçoados.


Hoje em dia, quando muitos alunos na área de tecnologia sabem mais do que o professor há uma grande valorização do aluno monitor. Qual a sua opinião?

Antes essa figura não era frequente em nossas escolas e a realidade mostra que o monitor aparecia mais para ajudar o professor do que o aluno. A função do monitor pode ser fundamental se ela for entendida como de um aluno com mais conhecimento que se dispõe a facilitar a aprendizagem significativa de seus colegas de turma. Assim, ele mesmo também estará mais interessado em participar das aulas e compartilhar informações sendo um eficiente colaborador para professor e colegas. Ele será capaz de captar melhor as dificuldades dos colegas e ajudá-los a expor seus problemas. Por outro lado, está se desenvolvendo à medida em que aprofunda seus estudos a respeito do conteúdo da matéria. Com critério, interesse pessoal e treinamento o aluno monitor pode ser um elemento valioso na turma ajudando no desenvolvimento pessoal de todos.

Texto: Ivani Cardoso

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Inscrições Abertas

O Programa Escolas Rurais Conectadas, da Fundação Telefônica Vivo está com inscrições abertas em vários cursos. Veja as novidades e entre no site para saber mais e inscrever-se.

Abaixo, amostra de alguns dos cursos.
Clique sobre a imagem para ir direto para o site.

http://escolasconectadas.org.br/pt/web/fotografia-last/home



http://escolasconectadas.org.br/pt/web/producao-de-videos-e-educacao-do-campo/home 


http://www.escolasrurais.org.br/pt/web/producao-colaborativa-de-conhecimento-redes-para-multiplicar-e-aprender/home


http://www.escolasrurais.org.br/pt/web/jogos-e-brincadeiras-para-alem-da-seriacao/home

COLÉGIO ESTADUAL ÂNGELO MÔNACO COMEMORA 81 ANOS (1934-2015)



Para comemorar esta data tão especial, foi desenvolvido um projeto com diferentes performances, denominado I Sarau Literário, ocorrido no dia 29 de outubro, envolvendo os alunos do Ensino Fundamental e Médio. Na oportunidade foram apresentados musicais, danças, esquetes, teatrais, teatro de sombras, produção de curtas, com participação de toda a Comunidade Escolar e Fagundense.


O evento foi um sucesso graças ao envolvimento de todos os professores e funcionários que não mediram esforços e dedicação desde os ensaios até o dia das apresentações.

Segundo a coordenadora do projeto, professora Gizélis Dondi Ferronato, é somente através do envolvimento e trabalho em equipe que podemos realizar atividades grandiosas, bem como, devemos saber descobrir e valorizar os talentos e capacidades que cada ser humano possui.


Um grande público se fez presente no evento, especialmente autoridades municipais e o Sr. Coordenador da 16ª CRE – Prof. Leonir Razador.


quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Dica da Semana


Colégio E. Pe. Colbachini promove a 3ª MEMPI






            
        Pela terceira vez o Colégio E. Pe. Colbachini, de Nova Bassano, promove  uma Mostra de Projetos do Ensino Médio e Politécnico Integrado - MEMPI, onde grandes ideias nascem para transformar e inspirar. apresentando  à comunidade  e visitantes os projetos que estão sendo desenvolvidos pelos alunos, com competência e criatividade.
     Estiveram presentes, além de alunos, direção, professores e comunidade bassanense, o  Coordenador da 16ª Coordenadoria Regional de Educação, Prof. Leonir Olimpio Razador, a Diretora do 12º Núcleo do CPERS, Prof. Jussara De Fátima Borges, a Secretária Municipal de Educação, Prof. Odete Zanon Vicari, as Professoras Neiva e Verônica, da 16ª CRE, bem como as  Professoras Tânia e Jaqueline, do CPERS, que avaliaram os projetos.  A Escola 1º de Maio, de Serafina Correa compareceu para visitar e prestigiar o evento. A imprensa local esteve presente para divulgar o  evento.
             A diretora Firleia Guadgnin Radim , em seu pronunciamento, disse que a MEMPI apresenta os interesses dos alunos no desenvolvimento de projetos de pesquisa, que além de aprofundar conhecimentos relacionados ao tema escolhido, tem a intenção de fazer algo concreto visando ajudar na solução daquele problema.No momento em que nosso país atravessa uma crise econômica, social e moral, é preciso investir cada vez mais no ser humano, especialmente nos jovens, pois só superaremos estas dificuldades com criatividade e esforço, cada um fazendo a sua parte, e investindo naquilo que tem de melhor, desenvolvendo as sua melhores habilidades e mostrando o quanto cada um é capaz de transformar, ajudar, evoluir.
            A diretora citou o Projeto Água +, recentemente premiado na Mostra Pedagógica do CPERS e que irá representar a nossa escola e o Rio Grande do Sul num evento de educadores na Costa Rica parabenizando a todos os envolvidos. Também  agradeceu  à SEDUC, na pessoa do Coordenador Leonir, pela realização de eventos como a MEP e a FECITEP, ao CPERS por ter promovido a Mostra Pedagógica, que valorizam os bons trabalhos desenvolvidos pela escola pública gaúcha e parabenizou especialmente aos Professores de Seminário Integrado e Projeto Interdisciplinar pela organização da 3ª MEMPI, bem como aos alunos e professores orientadores dos projetos pelos belos trabalhos que desenvolveram, desejando que deem continuidade aos seus projetos, ou a novos projetos, e que se motivem a participar de outras Feiras e Mostras, para valorizar o seu trabalho e mostrar do que cada um é capaz.
             O coordenador Leonir Razador disse estar muito satisfeito  com o que  estava presenciando e que o Colégio Colbachini é uma escola viva, que pulsa e sempre faz acontecer belos projetos, dando qualidade à escola pública. 
            A Diretora do 12º Núcleo do CPERS, Prof. Jussara De Fátima Borges também se pronunciou, elogiando a escola e parabenizando pelo modelo de gestão.
             O filósofo Sócrates disse um dia: “É preciso impor a si mesmo algumas metas para se ter a coragem de alcançá-las.” Parabéns a todos!